Duplicação da BR-392 depende de recursos para sair do papel

Jean Pimentel (Arquivo)/BR-392 tem licitação para ser duplicada entre o Trevo da Uglione e Estância do Minuano

O projeto de duplicação de um trecho de 2,5 km da BR-392, entre o trevo da Uglione e o acesso à Estância do Minuano, na saída para São Sepé, ainda está na geladeira, mas não morreu. Segundo o superintendente do Dnit no Estado, Hiratan Pinheiro da Silva, a licitação demorou, mas foi concluída e segue valendo. Porém, ainda não há data para a obra sair do papel por causa de um só problema: falta de verbas.

Três anos de obra, e 53% da Travessia Urbana está pronta

Se o Dnit conseguisse um bom volume de recursos em 2018, poderia assinar o contrato com a empresa vencedora e dar início à duplicação. Porém, atualmente, não há previsão alguma de a obra começar. Na licitação, está prevista, além dessa duplicação, a construção de terceiras faixas entre Santa Maria e São Sepé, e a recuperação total da pista no Arenal e em trechos da BR-290.

E a Faixa Nova?

Apesar de não haver grandes esperanças, ao menos ainda existe uma possibilidade de a obra de duplicação da BR-392 sair do papel, por mínima que seja. A situação é bem pior em relação à Faixa Nova de Camobi, pois acabou o prazo de uma Medida Provisória e a rodovia voltou ao domínio do Estado, que não tem previsão alguma de duplicá-la. O Daer só faz trabalhos de manutenção básica, como tapa-buracos.

Maioria das praias da região está em condições de banho

O Dnit já estava fazendo um estudo para duplicar a Faixa Nova entre o trevo da Rodoviária e o trevo do Della Favera, que serve de acesso secundário à UFSM. 

Pelo menos quando o viaduto da Faixa Velha for liberado, talvez em 2018, se o Daer pagar o que deve, a tendência é que o trânsito melhore na ERS-509 e acabe também reduzindo o número de veículos na Faixa Nova - diminuindo os congestionamentos nas duas rodovias.